Gurus da Qualidade Mundial - 4º Coimbatore K. Prahalad
Coimbatore Krishnao Prahalad (nascido
em 1941) nasceu na cidade de Coimbatore, no estado de Tamil Nadu, Índia.
Estudou física na Universidade de Madras (agora Chanai), e depois de trabalhar
como gerente em uma divisão da empresa de baterias Union Carbide, ganhando
experiência em gestão, continuou seus estudos nos EUA, obtendo um Ph.D. em
Harvard. Lecionou tanto na Índia quanto nos Estados Unidos, finalmente
ingressando no corpo docente de Administração da Universidade de Michigan, onde
ocupa o cargo de presidência Harvey C. Fruehauf de Administração de Empresas.
Em Ann Arbor, conheceu Gary Hamel, que na época era um jovem aluno de Comércio
exterior. O trabalho em conjunto deles resultou, por fim, no livro Competing
for the Future (1994). Este livro descrevia como o processo de gestão que
conhecíamos estava em transição. Estava mudando do velho modelo de controle e
comando para um onde gestores tinham de encontrar novas oportunidades de mercado.
Muito dependia dos mercados e do fornecimento de satisfação ao cliente. Isto
foi uma resposta ao conceito de Reengenharia do Processo Comercial, que dizia
às empresa para procurar por competências fundamentais. Em seu livro mais
recente (escrito com Venkat Ramaswamy) “The Future of Competition:
Co-Creating Unique Value with Customers‖
(2004),
Prahalad argumenta que as empresa não têm aproveitado suficientemente as
oportunidades oferecidas pela globalização. Há uma incapacidade para perceber
que não foram somente as regras do jogo que mudaram, mas que houve
transformação no papel dos jogadores também. O “cliente” é uma figura poderosa
e proativa. Não é mais abstrações que têm de estar satisfeitas. Graças à
Internet, eles são os agentes criadores e participam das transações. O conceito
de valor também mudou. Não é inerente a produtos ou serviços. Não pode ser
inserido por produtores ou prestadores. Tem que ser cocriado com consumidores.
Eles constroem isto por experimentação. A única forma que as empresas podem
competir com sucesso é por meio da construção de um novo capital estratégico.
Ele desejava uma abordagem mais “ativa” nos negócios. Em 1997, cofundou o Praja
(“pessoas comuns”, em Sânscrito), em San Diego. Essa iniciativa queria afastar
a Internet dos conteúdos com base em informações para algo mais experimental.
As fortunas das empresas eram gravemente atingidas pela perfuração da bolha
tecnológica. Prahalad comentou filosoficamente que esta experiência havia lhe
ensinado muito. Prahalad tem um profundo interesse no mundo pobre. Isto o levou
a escrever “The Fortune at the Bottom of the Pyramid: Eradicating Poverty
Through Profits‖ (2004). É o
resultado de uma “jornada longa e solitária” a fim de encontrar uma solução
para a pobreza no mundo. Ele identificou o mundo pobre (a “Base da Pirâmide” ou
como a sigla em inglês BOP) como um mercado inexplorado potencial, com valor de
até US$ 13 trilhões ao ano. “A fonte real de uma promessa de mercado não é a
riqueza de alguns no mundo desenvolvido, ou até mesmo os consumidores de classe
média emergentes. São os bilhões de pobres ambiciosos que estão ingressando na
economia do mercado pela primeira vez”. Um mercado na base da pirâmide poderia
ser criado em conjunto por multinacionais e pela indústria local, por
organizações não governamentais e, o mais importante, pelos próprios pobres.
Eles poderiam escolher a respeito de suas vidas e dos produtos que utilizam.
Destacou o sucesso da Hindustan Lever no mercado de sabão em pó e detergentes
com unidades menores e mais baratas. Isto criou um fluxo de prosperidade por
meio de novos mecanismos de distribuição. O livro está acompanhado por um CD
ROM contendo entrevistas com pessoas cujas vidas melhoraram. Isto não tem nada
a ver com filantropia. É preferível ao que ocorria antes. É muito freqüente que
as pessoas sejam patrocinadas por alguma agência de auxílio. Ele deseja que
eles tenham poder real no mercado. O livro também destaca a vitimização dos
pobres em algumas áreas. Na Índia, persiste a “multa de pobreza”, em que as
famílias pobres da Índia são forçadas a cair nos braços de instituições
financeiras que cobrar taxas de juros excessivas de 400%.
Principais Livros publicados:
• John A.
Quelch, John Quelch, Gustavo Herrero, Brooke Barton, C.K. Prahalad - Business
Solutions for the Global Poor: Creating Social And Ecomomic Value
• C.K.
Prahalad, Gary Hamel - Competing for the Future
• C.K.
Prahalad, Kenneth Lieberthal - The End of Corporate Imperialism
• C.K.
Prahalad, J. B. Silvers - Financial Management of Health Institutions
• C.K.
Prahalad - The Fortune at the Bottom of the Pyramid
• C.K.
Prahalad - The New Age of Innovation: Managing Global Networks to Unlock
Customer-created Value in Your Company
• C.K. Prahalad, Howard Thomas, Gary
Hamel, Don O'Neal - Strategic Flexibility: Managing in a Turbulent
Environment
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